terça-feira, 20 de março de 2018

Alterações Climáticas


Quando era mais pequena não ouvia falar em alterações climáticas, mas hoje em dia, não só oiço como cada vez mais sofremos com elas...

Será que temos consciência que elas estão mesmo a acontecer e cada vez pior??? Será que terei coragem de um dia perante os meus filhos e netos dizer-lhe que os desastres climáticos são uma causa de todos nós??? Que sabíamos que ia acontecer e não fizemos nada? Será que me vão questionar se tínhamos maneiras de pelo menos evitar ou tentar amenizar não fizemos nada e trouxemos para este mundo onde um dia a população irá multiplicar e não terão terra fértil para cultivar???

Pois bem, espero que não aconteça, com o projecto Criana iremos fazer de tudo para reduzir a nossa pegada ecológica e diminuir o nosso consumo em vários aspectos. Infelizmente vivemos numa sociedade que o mais importante é a economia, o poder económico move o mundo e não olham a meios para atingir os fins, os nossos governantes conseguem ser tão egoístas que nem olham para o futuro das gerações. Hoje em dia, a maior parte da população deveria ter direito a produzir a sua própria energia (renovável) a preços acessíveis, a conduzir um carro menos poluente a preços acessíveis, mas também a poupar num recurso cada vez mais escasso (água potável).

Em Portugal, vivemos a maior seca dos últimos anos e não tende a melhorar, mas sim a piorar... Aos poucos fui introduzindo meios para poupar, mesmo vivendo num apartamento, como por exemplo: aproveitar a água do chuveiro enquanto não aquece, onde depois utilizo para águas sanitárias, para lavar o chão ou regar o viveiro que temos. Como somos só dois, lavo a loiça dentro de um alguidar e passo depois também dentro do mesmo (a minha avó ainda hoje o faz), ao comprar o pão, em vez de saco de plástico trago-o num saco de pano (menos plástico), entre outras coisas. Sei que não irei mudar o mundo mas pelo menos sei que faremos a nossa parte...



A RTP ao longo das ultimas semanas, às segundas-feiras emite um documentário "Anos a viver Perigosamente", o emitido ontem foi sobre as alterações climáticas verificadas na Califórnia (EUA) e como a migração em massa de África para a Europa está relacionada com as alterações climáticas, posso dizer que é chocante ver como o mundo está a mudar, o clima está a aquecer e terras que já foram férteis a ficarem autênticos desertos...

Para quem não viu e tem curiosidade pode ver ao clicar aqui (está disponível no RTP Play apenas uma semana).



domingo, 4 de março de 2018

A Agrofloresta


(imagem google)

A Agrofloresta é a combinação de culturas agrícolas com espécies arbóreas, em harmonia com o ambiente, onde se conservam os recursos naturais e a produção de alimentos saudáveis. Utiliza-se as árvores como estratégia para o combate da erosão e contribuem através da matéria orgânica, para o restauro e fertilidade do solo. Numa fase inicial deve ser feito o plantio de árvores de rápido crescimento, para acelerar a produção de biomassa, o que irá ajudar na produção de nutrientes e assim ajudar aquando o plantio das espécies mais exigentes.

Assim, é alcançado um equilíbrio biológico que promove o controlo de pragas e doenças. No mesmo terreno, é possível estabelecer associações entre espécies de importância económica, árvores frutíferas e hortaliças. Podemos utilizar também o adubo verde, através da introdução de leguminosas, que após serem roçadas são deixadas no terreno, tal como as podas das árvores.




Assim sendo a Agrofloresta apresenta diversas vantagens. As folhas mortas das árvores e arbustos adubam naturalmente o solo, não necessitando assim de adubos químicos. A cobertura vegetal também previne o impacto das chuvas e dos ventos, a erosão dos solos. As raízes das plantas ajudam na infiltração da água das chuvas. Com uma diversidade de culturas, permite ao agricultor tirar rendimentos ao longo do ano com uma excelente quantidade e qualidade.

"O ser humano tem que entender que ele faz parte de um sistema inteligente, e não é ele o inteligente"
(Ernst Gotsch)







sábado, 3 de março de 2018

A Energia Solar



Painéis solares (imagem google)
Porque não produzimos a nossa própria energia, através de uma fonte natural: O Sol? Pouparíamos muito dinheiro e o ambiente acima de tudo, pois apesar das empresas de electricidade já estarem a apostar nas energias renováveis, a percentagem de energia renovável através da EDP é de 64,4% (fonte: https://www.edp.pt/particulares/apoio-cliente/origem-energia/).
Felizmente existe a nível mundial um esforço para aumentar o consumo de energia através de fontes naturais e não poluentes, mas as grandes economias temem uma perda acentuada se deixarem de usar as fontes não renováveis (derivados de petróleo, carvão, gás natural, nuclear).

O Sol é grátis para todos, porque não utilizamos para abastecer a nossa casa de energia?

Auto consumo de energia solar (imagem google)


"Em Portugal, o auto consumo fotovoltaico é regulamentado pelo Decreto-Lei nº 153/2014, de 20 de Outubro e as Portaria nº 14/2015 e Portaria nº 15/2015, ambas de 23 de Janeiro. Até estas datas, a energia produzida pelos sistemas fotovoltaicos não podia ser utilizada para benefício próprio.

A energia tinha que ser injectada e vendida à rede, obrigatoriamente. Com esta alteração da legislação, cada consumidor pode agora optar por consumir a energia produzida.

O mercado ajustou-se à legislação e disponibiliza actualmente kits fotovoltaicos para auto consumo modulares. Os kits de auto consumo apresentados com potências que variam entre 250W e 1500W (kits compostos por 1 a 6 painéis), adaptam-se às necessidades das famílias e das empresas.

Até estas potências não é necessário efectuar qualquer registo nem pagar taxas. Potências maiores obrigam o consumidor a efectuar registo e a pagar a respectiva taxa.

O auto consumo fotovoltaico pode ter ou não recurso a baterias." Fonte: Portal de Energia
Os painéis fotovoltaicos vão desde 400€ a 3000€, estrutura e inversor, quer se trate de uma potencia de 200W ou de 1500W respectivamente, e tem uma manutenção mínima.
Relembro que existem ainda painéis solares térmicos, e para aquecimento de água...
Não esquecendo que o futuro do nosso ambiente depende de todos e se todos contribuirmos para um futuro melhor, não teremos que ouvir dos nossos filhos que sabíamos das alternativas e não fizemos nada para melhorar o futuro deles...

"Mahatma Gandhi sempre disse que somos mandatários. E como mandatários, a nossa função é preservar todas as coisas: a natureza, o ambiente. Não somos os proprietários. O que iremos dar às próximas gerações? Hoje, o que quer que eu use, estou a pedi-lo emprestado às futuras gerações."